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Higiene Bucal Preventiva: Como o Cuidado Diário Evita Problemas Dentários e Promove Saúde Integral
Devido ao longo período de vida da dentição, após o eclodir dos primeiros dentes, são necessários cuidados imediatos para assegurar a integridade recôndita desta dentição. Outro dado que evidencia uma preocupação acrescida em torno do estado de saúde da cavidade bucal é o fato de esta estar estreitamente relacionada com o estado de saúde geral do indivíduo. Esta relação tem o seu auge em crianças portadoras de lesões de cárie generalizadas, que, por consequência, poderão ser afetadas nas atividades básicas da sua infância, designadamente ao nível do seguro crescimento dos tecidos bucodentários, à correta fisiologia motora das estruturas fonoarticulatórias e ao sono reparador, assim como às competências sociais próprias da criança, podendo desenvolver problemas de socialização e insegurança perante outras crianças. É certo que a prevalência de lesões de cárie na dentição decídua caiu substancialmente nos últimos anos, fruto da vilipêndia do cuidar e não apenas do curar, em detrimento da anteriormente proclamada “geração sem cáries” que permitiu a entrada de novos conceitos no que à vigilância da cavidade bucal concerne, abrangendo o desenvolvimento de hábitos saudáveis que pipilassem a prevenir a eclosão de doença oral, em especial, a cárie. Limpeza adequada da cavidade bucal. Tradicionalmente, cai a responsabilidade da limpeza da cavidade bucal para a terceira idade, seguramente devido ao papel de preponderância atribuído a esta no cuidado da casa e dos filhos e, em especial, pela sua responsabilidade pela integração de hábitos de claros contornos educacionais, da qual os cuidados de higiene oral não são moeda de troco.
É notória a existência de uma lacuna de conhecimento sobre a forma de higienizar os dentes e a mucosa em adolescentes e crianças a residir em contexto familiar, presentes estereótipos do que é considerada a correta higiene oral, as quais são baseadas na experiência de gerações passadas. Assim, umbilicalmente ligados com o apetrechamento de conhecimento aos pais e educadores sobre formas de ação de topo devem estar os profissionais de saúde, privilegiadamente os enfermeiros, dada a sua constitucional capacidade de desenvolver saúde, sendo crescente a sua presença no seio da lecionação.
Doenças bucais comuns
De acordo com as pesquisas realizadas, de 138 alunos, 50 pertenciam ao sexo masculino e 88 ao sexo feminino. Sabendo-se que a prevalência de cárie dentária é de pelo menos 80-90% na população e a prevalência de periodontopatias é de pelo menos 60-90% na população, em uma aluna pesquisada apresentando lesão de cárie inicial e outra moderada, juntamente com apresentação de sangramento gengival, provavelmente ela não seja a única no ambiente universitário a apresentar essas condições. Verificaram em universitários, através do resultado do índice de cárie reduzido, a prevalência de cárie dentária. Supuseram que uma maior escolaridade leva a melhores hábitos de higiene bucal; porém, observaram alto índice de sangramento gengival devido à placa bacteriana. Verificaram, através do mesmo índice, em 113 jovens entre 16 e 34 anos, a prevalência de cárie dentária de 83,19% e placa bacteriana visível de 54,87%, assim como sangramento gengival em 15,93% dos universitários.
Diversos problemas bucais comuns entre estudantes universitários, como: doença cárie dentária, doença periodontal, câncer bucal, erosão ácida, e o mais frequente entre os universitários, aftas recorrentes. O aumento da demanda de pacientes na clínica odontológica, pelo número de universitários na universidade, e assim, a presença dos acadêmicos onde se propõe prevenir e orientar sobre a higiene bucal e, consequentemente, prevenir a presença dessas patologias entre esses indivíduos, pode ser refletida futuramente no ambiente profissional. Além disso, identificar as patologias bucais mais comuns entre os universitários vislumbrando a elaboração de um protocolo educativo. Podendo encontrar, identificar e implementar protocolos, métodos e até ferramentas odontológicas diferentes para esta incapacidade, unicamente pelo fato de tratar-se de seus criadores. Entretanto, justifica-se tal conduta objetivando a conquista de maior compreensão desse estudo.
Técnicas de higiene oral
Escovagem Escovar os dentes e a gengiva é o método mais importante de remoção da placa bacteriana. À escovagem deve-se associar o movimento vibratório da escova, deslocada no sentido da gengiva para a extremidade dos dentes. A técnica mais usada é a técnica de Bass. A escovagem dos dentes deve ser realizada 3 vezes por dia, após as refeições principais. Deve-se ter cuidado em escovar quatro a oito dentes de modo a não esquecer nenhum. As superfícies mastigatórias não ficam tão bem limpas pela escovação; são necessários movimentos de vai e vem em todas as direções. A escova deve ser dirigida sozinha, com apenas os movimentos dos dedos e das articulações. A escovagem deve ter uma duração mínima de 3 minutos.
Fio dentário É indispensável para completar a escovagem, porque esta não consegue alcançar algumas áreas inacessíveis. Três vezes por semana são as vezes necessárias para usar o fio dentário e deve ser o último passo, para não introduzir placa bacteriana nos espaços que os dentes têm entre si. O fio deve ser adaptado a cada tipo de dentição. Deve-se enrolar 40 cm de fio à volta dos dedos médios das mãos. Nos dentes superiores, o fio será preso pelo polegar e indicador da mão que segura o fio e, ao mesmo tempo, pela mão do lado oposto, que se destina por esse lado. Esta utilização do fio deve-se adaptar à anatomia oral de cada um. Para isso, existe uma solução que é o porta-fio, que é um instrumento que possui um eixo metálico em forma de Y com um fio fino e maleável e dois cabos, um para cada mão.
Produtos e ferramentas para higiene bucal
Todas as pessoas sabem que é essencial a utilização dos produtos de higiene bucal, mas quanto é que sabem sobre as suas funções e cuidados a ter com os materiais usados? Hoje em dia, encontramos imensas marcas e tipos de escovas no mercado para diferentes gostos e necessidades. As escovas podem variar no tipo de cerdas ou na forma de cabeça. São aconselhadas escovas de cerdas macias, para evitar ferir as gengivas e não desgastarem o esmalte dos dentes. Em relação ao formato da cabeça, deverá ser adequado ao tamanho da boca do paciente de forma a aceder a todos os dentes, sem dificuldade, durante a escovagem. Todos estes materiais deverão ter um bom armazenamento para poderem ser bem conservados. A utilização de um protetor individual de cabeça da escova de dentes e um bom armazenamento do apoio da escova são fatores cruciais para a preservação dos utensílios. Os principais objetivos deste produto na higiene oral são: eliminar bactérias, placas bacterianas, restos alimentares e biofilme da boca, assim como refrescar o hálito, facilitando uma boa limpeza dos espaços interdentários e prevenção de algumas doenças como a cárie dentária. Em relação à utilização de fio, muito se tem falado sobre a sua importância. É claro que a sua utilização é fundamental em pessoas que têm espaço entre os dentes, formando nichos onde os resíduos se estagnam e que as escovas de dentes não conseguem limpar por completo. Caso o espaço entre dentes não seja suficiente, aconselha-se que se use um palito, pois o uso do fio dental é mais vantajoso. Tenha em mente que palitos de metal podem danificar as gengivas pelo uso incorreto e, portanto, não são recomendados, respeitando a abrasividade dos materiais.
Importância da visita odontológica
Várias prevenções gerais podem ser feitas com o acompanhamento odontológico regular: a orientação adequada, o uso do flúor, a seleção cuidadosa dos elementos constituintes adesivos para que sejam efetuadas colagens ideais, aplicação de selantes, orientação para a saúde, especialmente para as crianças, o que cria cuidados que os seguirão por toda a vida, identificação precoce e orientação de riscos individuais. A regularidade das visitas permite a identificação precoce de problemas em geral e dos riscos infecciosos. Neste último caso, a identificação precoce dos riscos oportunos permite a adoção rigorosa do controle preventivo e proativo. Dependendo da situação de risco (genético, ocidental ou chinês; sistêmico, como o diabetes ou a psoríase; local, como lesões traumáticas de repetição), o programa deve ser adaptado.
O programa preventivo ideal é o proativo, que não deve esperar pela instalação do problema, mas antecipar suas etapas em consultas regulares para agir prontamente. Um programa reativo obtém o controle do problema já estruturado, não identifica a pré-temporada de risco e, consequentemente, não resolve os reais problemas do paciente. Para um tipo de problema já instalado, são planejados métodos de manejo do mesmo, sem que sejam abordados os reais problemas que desestabilizaram o balanço biofuncional. A Medicina Preventiva ensina que prevenir é antecipar. Evitar o adoecimento é facultar antecipar as condições que o predispõem e inibi-los, fornecendo ao indivíduo os meios para obter um equilíbrio biofuncional cujo justo preço é a saúde e o bem-estar.
Hábitos saudáveis para uma boa higiene bucal
Dia Mundial da Saúde Bucal prende-se com a necessidade de todos se consciencializarem da importância da qualidade de vida, que se consegue através de uma boca saudável, de maneira a que diariamente as pessoas assegurem o bem-estar tão fundamental. Cada minuto de cada dia, a boca é invadida por esforços mecânicos e agressões químicas que podem criar, se não existir uma reação em defesa dos tecidos orais, o maior caos para a nossa saúde geral, devido ao risco de infetarem, de provocarem dor intensa e de serem feias e malcheirosas. Para que isso não aconteça, todas aquelas pequenas lesões que possam ser o início de doenças mais graves, como cáries e doenças periodontais, devem ser tratadas da forma mais adequada e, todavia, as melhores lesões são as que não acontecem de todo. Como tal, e partilhando consigo este tempo de reflexão que é o Dia Mundial da Saúde Bucal, deixamos-lhe aqui conselhos para a tão desejada higiene oral saudável. Depois de comerem, os vossos filhos devem lavar sempre os dentes. Em casa, consumam fruta por opção em vez de doçaria industrial, marcadamente rica em glicose, sacarose, gelatinas e leite de chocolate líquido, nosso hábito muito português.
Benefícios da Higiene Bucal Preventiva
Exibe uma aparência saudável, bom hálito e dentes limpos. Previne problemas de saúde, como gengivite ou periodontite, saburra lingual e cáries. Reduz o acúmulo de tártaro, pigmentação e manchas dentais, mantendo o equilíbrio de elementos minerais nas superfícies duras e de tecidos, não permitindo que estímulos químicos de um lado estimulem a atividade osteoclástica do outro; a ausência ou a presença de múltiplos fatores pode indicar remoção ineficiente da placa dentária. Reduz processos inflamatórios e infecciosos, auxiliando a efetividade do tratamento periodontal e desenvolvendo, também, ação antimicrobiana. Aumenta a capacidade de percepção dos sabores, auxiliando na mastigação: vibrações ou outras influências mecânicas podem ser nutritivas. Promove estímulos neuromusculares aos tecidos periodontais e gengivais, evitando processos de atrofia e/ou hipotrofia. Ajuda na prevenção do acúmulo excessivo da placa dentária, evitando que ocorram cáries subsequentes, problemas periodontais e outros como candidíase, doença periodontal avançada.
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